segunda-feira, 18 de julho de 2011

Clube da Luta: uma cena estabelecida e agora fora de foco – parte two

Só pra deixar claro para algumas pessoas, a principal questão levantada no outro texto, é a falta do acontecimento. Em Floripa sempre existiram pessoas compondo, gravando, mas isso não é o suficiente para fomentar um mercado, ainda mais um que na existe. Temos que levar pra rua, para o público e isso o Clube fazia bem.
Reunir pessoas em prol de um objetivo, sempre será mais forte que o individual. O Clube da Luta, por mais repetitivo que ele tenha ficado, era um dos redutos da música, da cultura de Florianópolis, e hoje não temos esse ponto de encontro, a não ser que me provem o contrário.
Tu não vê uma banda mandando um email para o seu mailing/publico divulgando o show de outro grupo. O Clube fazia isso, ao contrário do que se viu e do que se vê hoje.

O Clube reuniu, adquiriu respeito e deu um rumo para a música autoral, mesmo que pouco, mas deu. Fomos longe dentro do horizonte de floripa, tocamos no Planeta Atlântida, por exemplo, porque estávamos unidos e mostramos pra eles que merecíamos respeito.  
Não falo do Clube querendo que ele volte, falo porque acredito, sinceramente, que unidos podemos ir longe, separados não.

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